É isso mesmo! A partir do sexto mês de vida o bebê já pode consumir o ovo completo, ou seja, clara e gema. Na verdade, não só pode como deve! Isso porque a introdução tardia do ovo na alimentação do bebê pode aumentar o risco de alergia a esse alimento.
Pesquisas mostraram que é melhor introduzir certos alimentos potencialmente alergênicos, como o ovo, logo no início da introdução alimentar. Sei que parece estranho, pois tendemos a pensar que o melhor mesmo é adiar o consumo desses alimentos, afinal são potencialmente alergênicos!
No entanto, os estudos apontaram que a introdução precoce, ou seja, a partir do sexto mês de vida, reduz o risco de desenvolvimento de alergias futuras. Por outro lado, a introdução tardia, após um ano de idade, parece aumentar ainda mais os riscos de alergia.
Apenas nos casos de crianças com histórico familiar de alergia alimentar é que se deve ter maior cautela na introdução do ovo. Em situações assim é importante uma avaliação do pediatra ou nutricionista. Mas atenção! O ovo deve estar bem cozido, nada de gema mole pro bebê, assim evitamos o risco de contaminação por salmonella.
Ovo – um super alimento!
O ovo é fonte de aminoácidos essenciais, ferro, fósforo, zinco, potássio, cálcio, vitamina A, D, E, B6 e B12. Contribui para a saúde da visão, ossos, músculos e tecidos. Também é fonte de colina, importante para o desenvolvimento cerebral e da memória.

Como fonte de proteína ele substitui a carne da papinha. Inicie com ¼ de um ovo e com o tempo vá aumentando a quantidade aos poucos até chagar em um ovo inteiro que pode ser oferecido de duas a três vezes por semana.
Ofereça o ovo cozido (amassado no garfo), mexido ou em forma de omelete. Sempre que possível, dê preferência aos ovos frescos, caipiras e orgânicos. Ah! E lembre-se que não é necessário adicionar sal no início da alimentação.
E aí? Já ofereceu ovo pro seu bebê?